3 dicas para proteger o processo de onboarding
Um bom processo de onboarding é essencial para a retenção de clientes em empresas que estão digitalizando seus serviços. Do mesmo modo que um bom serviço oferece agilidade para o cliente e a empresa na hora de cadastro, ele pode demonstrar um ótimo índice de segurança. Ao passo que a fraude de identidade deve ser combatida, há procedimentos que podem ser tomados para proteger o seu processo de onboarding.
Primeiramente, o que é onboarding?
Antes de mais nada, onboarding se trata da captura de clientes para determinado serviço ou produto a partir de processos de cadastro. O onboarding digital permite que o procedimento de captura, adesão, formalização e aprovação do cliente seja feito de forma digital, pela internet ou um aplicativo.
As vantagens proporcionam melhor experiência com o cliente, redução de riscos, aumento de produtividade e diminuição de custos. A maneira tradicional é burocrática e lenta, onde exige etapas como cópias de documentos impressos e visitas pessoais. Por isso, se adequar aos meios digitais é essencial para os dias de hoje.
A seguir, 3 dicas de como melhorar a proteção do processo de onboarding.
1. Utilize recursos biométricos
Levando em conta que era realizado pessoalmente até recentemente, os recursos biométricos hoje permitem uma forma de cadastro automatizada e totalmente digital. O reconhecimento facial utiliza técnicas de machine learning para analisar uma selfie do indivíduo. Dessa forma, é realizada uma comparação com a fotografia da identidade e a selfie tirada.
Segundo projeções da Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia em Identificação Digital (ABRID), o setor movimentou R$ 500 milhões em 2016 e deve dobrar de tamanho até 2020. Certamente os recursos biométricos já se tornaram realidade no Brasil.
2. Autenticação de identidade
A autenticação de identidade é realizada pelo cruzamento de dados com os documentos originais. Logo, é analisado as diversas características da identidade para evitar a aprovação de qualquer documento fraudulento.Assim, os dados utilizados para a validação de documentos são: formatação, órgão emissor, base cadastral, estado, CPF, evolução civil, nome dos pais, data da primeira habilitação, data de validade da CNH e número de registro.
3. Análise de especialistas
Por outro lado, há alguns dados que ainda não podem ser autenticados de forma automatizada. Embora a automatização de análise de identidade seja bem completa, ainda é necessário o olho de um especialista.
Entre os dados que precisam do fator humano, constam: alinhamento, perfuração, brasão, preenchimento, tipo de documento apresentado para emissão da CNH, número do documento apresentado para emissão da CNH e órgão emissor do documento apresentado para emissão da CNH.
Em conclusão, é fundamental utilizar dessas medidas de segurança para proteger seu onboarding de possíveis fraudes. Recursos biométricos, autenticação de identidade e uma análise realizada por especialistas garantem a segurança e agilidade do processo.
Fonte: FAPESP
Veja também como validar RG utilizando uma ferramenta WEB.